Amar é um direito de todos?... (Cf. Pe. L. Correa sj)

A visibilização dos LGBT e sua busca de cidadania colocam para a Igreja Católica novas questões e grandes desafios pastorais. Não faltam divergências e conflitos sobre este tema. Mas também não é necessário esperar a sua resolução. Há posições e práticas já legitimadas que permitem avançar bastante.

A descriminalização da homossexualidade em todo o mundo é algo que poderia ser defendido com mais vigor. O exemplo do Papa Francisco recebendo em sua casa os LGBT e seus companheiros deve ser seguido. É através desta forma de acolhimento que o encontro verdadeiro se torna possível, em que as pessoas podem conhecer umas às outras sem escamotear realidades vitais, e sem deixar que o medo e o preconceito criem fantasmas.

Acolher, orientar e incluir, como diz a CNBB sobre as novas configurações familiares, é uma ponte que conduz às periferias existenciais.

Não faltam à Igreja recursos teóricos e testemunhos marcantes para pregar a Palavra de Deus de maneira adaptada à realidade dos povos, a fim de que a vida em Cristo seja comunicada, as feridas sejam curadas e os corações aquecidos.

A fé das pessoas de nosso tempo, sobretudo os LGBT, é colocada em perigo se Deus de algum modo for apresentado como rival do ser humano, guardião do patriarcalismo e bastião da homofobia e da transfobia. É imprescindível que O conheçam como o fundamento da igualdade entre os seres humanos, e seu aliado na liberdade responsável, na busca do amor e da felicidade.

E você o que pensa sobre este tema?
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