23 DTC: NOSSAS RIDÍCULAS TORRES E GUERRAS... (cf. Pe. A. Palaoro SJ)
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo... (Lc 14, 33)
Trata-se de uma atitude, uma postura, uma entrega. E a palavra é “tudo”. Discípulo pela metade não é de Jesus. Jesus não se contenta com “amor a prestações”, com retalhos de vida.
A entrega parcial não é entrega. Estamos inseridos numa cultura onde as entregas são pela metade, e os projetos não tem consistência, pois tem data de validade. Quem divide o afeto, anula a entrega e torna impossível a relação. Na “cultura líquida”, onde tudo escapa das mãos, nada é permanente.
Somos convidados, pois, a transcender-nos, e a ir além de nós mesmo. A fé verdadeira é inseparável do amor.
As duas breves parábolas, no evangelho de hoje, constituem um toque de realismo: “calcula tuas forças porque só poderás chegar à meta se te entregares com determinação”. Jesus não quer gente que busque carreiras ilustres (construir torres, ganhar guerras...), mas pessoas capazes de renunciar ao próprio ego, e desapegar-se daquilo que as limita.
Eis o lema de Jesus: renunciar a tudo para partilhar tudo.
O mundo está cheio de homens e mulheres que querem construir suas próprias torres, para isolar-se nelas. Competição de torres, competição de “egos inflados” que querem ganhar guerras, e ganhar dinheiro... Quantas guerras “pseudo-religiosas” e mercantilistas! Quanto investimento em “guerras internas” que desgastam e afundam num combate estéril.
Jesus não precisa de torres, e nem precisa ganhar guerras. Nós, também não. Pois bem, para estar com Ele temos de “renunciar a tudo”, para estar com Ele. Falta amor, gratuidade e vida fraterna.
Somos construtores de torres, e juntos queremos fazer a grande torre capitalista e neo-liberal, que é contada e medida com muito dinheiro e poder. Mas, será que uma torre pode nos resguardar e salvar? A terra está cheia de ruínas de torres caídas... Investir em torres e em guerras poderá alimentar nosso ego (auto-imagem, vaidade, aparência...), mas no ofim das contas não servem para nada. As torres cairão, e a paz se imporá!
Jesus quer seguidores com liberdade, decisão e responsabilidade. Por isso precisamos “renunciar a tudo”, para sermos livres para amar e partilhar como irmãos.
Renunciar a tudo significa sair da visão egocêntrica para uma outra sem horizontes pequenos.
Só o Senhor ressuscitado é o limite do nosso coração.
Trata-se de uma atitude, uma postura, uma entrega. E a palavra é “tudo”. Discípulo pela metade não é de Jesus. Jesus não se contenta com “amor a prestações”, com retalhos de vida.
A entrega parcial não é entrega. Estamos inseridos numa cultura onde as entregas são pela metade, e os projetos não tem consistência, pois tem data de validade. Quem divide o afeto, anula a entrega e torna impossível a relação. Na “cultura líquida”, onde tudo escapa das mãos, nada é permanente.
Somos convidados, pois, a transcender-nos, e a ir além de nós mesmo. A fé verdadeira é inseparável do amor.
As duas breves parábolas, no evangelho de hoje, constituem um toque de realismo: “calcula tuas forças porque só poderás chegar à meta se te entregares com determinação”. Jesus não quer gente que busque carreiras ilustres (construir torres, ganhar guerras...), mas pessoas capazes de renunciar ao próprio ego, e desapegar-se daquilo que as limita.
Eis o lema de Jesus: renunciar a tudo para partilhar tudo.
O mundo está cheio de homens e mulheres que querem construir suas próprias torres, para isolar-se nelas. Competição de torres, competição de “egos inflados” que querem ganhar guerras, e ganhar dinheiro... Quantas guerras “pseudo-religiosas” e mercantilistas! Quanto investimento em “guerras internas” que desgastam e afundam num combate estéril.
Jesus não precisa de torres, e nem precisa ganhar guerras. Nós, também não. Pois bem, para estar com Ele temos de “renunciar a tudo”, para estar com Ele. Falta amor, gratuidade e vida fraterna.
Somos construtores de torres, e juntos queremos fazer a grande torre capitalista e neo-liberal, que é contada e medida com muito dinheiro e poder. Mas, será que uma torre pode nos resguardar e salvar? A terra está cheia de ruínas de torres caídas... Investir em torres e em guerras poderá alimentar nosso ego (auto-imagem, vaidade, aparência...), mas no ofim das contas não servem para nada. As torres cairão, e a paz se imporá!
Jesus quer seguidores com liberdade, decisão e responsabilidade. Por isso precisamos “renunciar a tudo”, para sermos livres para amar e partilhar como irmãos.
Renunciar a tudo significa sair da visão egocêntrica para uma outra sem horizontes pequenos.
Só o Senhor ressuscitado é o limite do nosso coração.