Texto elaborado na 51 Assembleia geral da CNBB, em Aparecida/SP, 10-19/ABR/2013As novas situações familiares
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Em nossas paróquias participam pessoas unidas sem o vínculo sacramental, outras estão
numa segunda união, e há aquelas que
vivem sozinhas sustentando os filhos. Outras configurações também aparecem, como avós que criam netos ou tios que sustentam sobrinhos.
Crianças são adotadas por pessoas solteiras ou por pessoas do mesmo sexo que vivem em união estável.
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A Igreja, família de Cristo, precisa acolher com amor todos os seus filhos. Sem esquecer os ensinamentos cristãos sobre a família, é preciso usar de misericórdia.
É hora de recordar que o Senhor não abandona ninguém, e que também a Igreja quer ser solidária nas dificuldades da família. Muitos se afastaram e continuam se afastando de nossas comunidades porque se sentiram rejeitados, porque
a primeira orientação que receberam fundamentava-se em proibições e não em uma proposta de viver a fé em meio à dificuldade. Na renovação paroquial, a questão familiar exige conversão pastoral para não perder nada do que a Igreja ensina e, igualmente, não deixar de atender, pastoralmente, as novas situações familiares.
Quais as consequências práticas do que os nossos bispos propõem?