Mulheres consagradas a serviço dos outros na Igreja e no mundo. Qual o papel das religiosas na Igreja? É evidente que estas mulheres formadas nas mais diversas universidades e que deixaram tudo para seguir Jesus e colocar-se a serviço dos outros, não podem ser tratadas como crianças de um jardim de infância...

O Papa Francisco recebeu este grupo de mulheres no ano passado. Até agora, os papas anteriores nunca quiseram recebê-las... Elas, com razão, se sentiram injustamente excluídas. Como ignorar milhares de mulheres que lideram obras sociais, educativas e hospitalares de grande porte e no mundo todo? Até faz pouco tempo o cardeal, encarregado da Congregação dos Religiosos, Franc Rodé, não quis participar da penúltima Assembleia delas, alegando outros compromissos... Parece uma brincadeira, mas esse modo pouco fraterno e nada ecumênico tem que mudar dentro da Igreja. E essa implicância é porque muitas delas não usam hábito.

Soube que a Congregação para a vida Religiosa ia chamar 15 Superioras Gerais para se explicarem diante do Vaticano... Esta desconfiança deve acabar quanto antes!

A vida consagrada, como grupo, é profética e por isso incomoda. Contudo, estas mulheres ficaram felizes ao saber que o Papa Francisco ia se encontrar com elas, apesar do relacionamento tenso existente com o Vaticano. O mal uso do poder eclesiástico denigra a quem o exerce e prejudica à Boa Nova do Evangelho.

Esperemos e rezemos para que a vida e os carismas destas mulheres consagradas sejam respeitados e valorizados pela Cúria Vaticana, para o bem da Igreja. Nós amamos nossas freiras maravilhosas que estão presentes, como Jesus de Nazaré, nos lugares mais distantes e chocantes.

Diversidade de carismas e fidelidade criativa, enriquecem e revitalizam a nossa Igreja.

E você, o que acha das nossas religiosas?