Quatro contra o Papa...
Eles parecem ovelhas, por aquilo que representam, mas são lobos vorazes por aquilo que perseguem. Foram inteligentes, mas não conseguem mais acompanhar o raciocínio do Evangelho. Ficaram atrapados nas suas pobres construções mentais:Como pode pertencer à Igreja quem vive em pecado? E como perdoar quem não está arrependido? E como algo é agora possível, e antes não?...
Jesus veio buscar quem estava perdido! Ele é pura gratuidade para todos nós! ele nos amou quando ainda éramos pecadores... Eles só aceitam a lógica do "eles não merecem!" E, por isso o Papa Francisco não entrou nessa casuística interminável, e não respondeu à carta deles. E então, sapatearam como crianças, e fizeram pública a carta... O Papa vai saber quem somos nós, Cardeais da Santa Igreja! Coitados!
Os quatro, ultra tradicionalistas, quiseram por à prova os ensinamentos do Papa, como outrora os fariseus fizeram com Jesus. E eles ainda dizem: Ninguém nos julgue injustamente como adversários do Papa Francisco ou como pessoas sem misericórdia... Coitados, eles mesmos se entregam e se auto justificam, pois todos percebemos que a verdadeira intenção é mesmo a de desconstruir publicamente o magistério do Papa Francisco. Senhores cardeais, isso é muito feio!
Quem são eles? Walter Brandmüller e Joachim Meisner (alemães), Carlo Cafarra (italiano) e Raymond Burke (norte-americano), e acham que a exortação pós-sinodal, Amoris Laetitia, deve ser colocada de lado! E eu que vou dar um curso em Itaici sobre esse documento!
Defendem o magistério de sempre, por que tem pavor da Boa Nova do Evangelho!
E eles dizem: "queremos “continuar a reflexão e a discussão serena e respeitosamente"... Senhores, isso não é reflexão, mas opinião fechada e nada respeitosa!
Os itens 300 a 305 da Exortação mexem com os intestinos destes senhores, pois aludem suavemente a uma mudança na disciplina tradicional da Igreja com os divorciados e que agora vivem em nova união.
Eles querem que o Papa responda com um simples “SIM” ou um “NÃO”. Pode ou não pode? Se dizer SIM, o Papa contraria o magistério da Igreja; se dizer NÃO a Amoris Laetitia não vale para nada.
O Papa insiste na inclusão de “todos” na Igreja, e eles advogam pela “exclusão” de muitos de nossas comunidades e pastorais. Como entender-nos? Dá a impressão que estes cardeais esqueceram de serem pastores, e o que isso significa na Igreja.
Uma tristeza! O amor encontra resistências...