RESSURREIÇÃO CÓSMICA... (Pe. A. Palaoro SJ)
De repente, houve um grande tremor de terra, e o anjo do Senhor retirou a pedra e sentou-se nela... (Mt 28,2)
Há uma crise socioambiental que se alastra rapidamente, quebrando o equilíbrio vital que sustenta a natureza toda. O uso desordenado dos recursos naturais e o “descuido” como modo habitual de viver, fazem sofrer o ser humano e à própria natureza.
A Ressurreição de Jesus oferece uma perspectiva nova. O túmulo rompeu-se e a pedra rolou. De repente a Vida!
O “mistério pascal” é o salto para a novidade e a transcendência. A Ressurreição nos faz descobrir a verdadeira extensão da Vida, pois ela atinge toda criatura. O universo inteiro é o “habitat” do Cristo Cósmico.
A aparição de Jesus Ressuscitado, no primeiro dia da semana, foi entendida como a aurora do “primeiro dia” da Nova Criação. À luz deste “novo dia” de Deus, Cristo aparece como o primogênito de toda a Criação, que reconcilia todas as coisas no céu e na terra. O “primogênito entre os mortos” é também o “primogênito de toda criatura”. A Ressurreição pulsa em nós e na natureza com o coração de Deus.
Em Cristo, todas as criaturas apontam para o Criador. Elas também apontam para além de si mesmas, para o futuro da redenção, para sua forma verdadeira e permanente no Reino de Deus.
À luz da Ressurreição compreendemos a Criação como “criação de Deus”, porque confiamos na fidelidade de seu Criador, e percebemos a capacidade que ela tem de se transformar, em vista de sua plenitude.
A Ressurreição é colocada no grande contexto da Criação em que o próprio ser humano participa.
A Ressurreição é encontro com a vida plena, em um processo da Criação que chega a seu desfecho.
Pela Ressurreição, romperam-se todas as amarras do espaço e do tempo. Cristo ganhou uma dimensão cósmica. A evolução se transformou numa verdadeira revolução.
O Gólgota remete aos gemidos de parto, e o túmulo vazio o próprio parto. Nova história, nova criação está iniciada. O Cristo cósmico surge então como o libertador e o plenificador.
Salvação de todas as criaturas. O Reino de Deus não é só “no” céu, mas “assim na terra como no céu”. Ressurreição e vida eterna são promessas para os todos.
Somos já “ressuscitados” em Cristo. Cresce um novo modo de pensar e de conceber o universo enquanto “teia de relações”. Todos os seres, vivos e não vivos, são parceiros numa verdadeira “dança cósmica”, numa grande comunhão universal. Fazemos parte de uma “rede” de relações múltiplas e recíprocas, nas quais o próprio Cristo Ressuscitado se faz presente, como fonte de vida.
A ressurreição de Cristo significa que com Ele teve início a universal “destruição da morte”. De acordo com isto “toda a Criação geme conosco” e esta é a verdadeira ressurreição da natureza. O Deus que ressuscita os mortos é o mesmo Deus que chamou todas as coisas do nada à existência. E quem ressuscitou Jesus dos mortos é o Criador do novo ser de todas as coisas.
Uma inspirada Páscoa a todos!
Há uma crise socioambiental que se alastra rapidamente, quebrando o equilíbrio vital que sustenta a natureza toda. O uso desordenado dos recursos naturais e o “descuido” como modo habitual de viver, fazem sofrer o ser humano e à própria natureza.
A Ressurreição de Jesus oferece uma perspectiva nova. O túmulo rompeu-se e a pedra rolou. De repente a Vida!
O “mistério pascal” é o salto para a novidade e a transcendência. A Ressurreição nos faz descobrir a verdadeira extensão da Vida, pois ela atinge toda criatura. O universo inteiro é o “habitat” do Cristo Cósmico.
A aparição de Jesus Ressuscitado, no primeiro dia da semana, foi entendida como a aurora do “primeiro dia” da Nova Criação. À luz deste “novo dia” de Deus, Cristo aparece como o primogênito de toda a Criação, que reconcilia todas as coisas no céu e na terra. O “primogênito entre os mortos” é também o “primogênito de toda criatura”. A Ressurreição pulsa em nós e na natureza com o coração de Deus.
Em Cristo, todas as criaturas apontam para o Criador. Elas também apontam para além de si mesmas, para o futuro da redenção, para sua forma verdadeira e permanente no Reino de Deus.
À luz da Ressurreição compreendemos a Criação como “criação de Deus”, porque confiamos na fidelidade de seu Criador, e percebemos a capacidade que ela tem de se transformar, em vista de sua plenitude.
A Ressurreição é colocada no grande contexto da Criação em que o próprio ser humano participa.
A Ressurreição é encontro com a vida plena, em um processo da Criação que chega a seu desfecho.
Pela Ressurreição, romperam-se todas as amarras do espaço e do tempo. Cristo ganhou uma dimensão cósmica. A evolução se transformou numa verdadeira revolução.
O Gólgota remete aos gemidos de parto, e o túmulo vazio o próprio parto. Nova história, nova criação está iniciada. O Cristo cósmico surge então como o libertador e o plenificador.
Salvação de todas as criaturas. O Reino de Deus não é só “no” céu, mas “assim na terra como no céu”. Ressurreição e vida eterna são promessas para os todos.
Somos já “ressuscitados” em Cristo. Cresce um novo modo de pensar e de conceber o universo enquanto “teia de relações”. Todos os seres, vivos e não vivos, são parceiros numa verdadeira “dança cósmica”, numa grande comunhão universal. Fazemos parte de uma “rede” de relações múltiplas e recíprocas, nas quais o próprio Cristo Ressuscitado se faz presente, como fonte de vida.
A ressurreição de Cristo significa que com Ele teve início a universal “destruição da morte”. De acordo com isto “toda a Criação geme conosco” e esta é a verdadeira ressurreição da natureza. O Deus que ressuscita os mortos é o mesmo Deus que chamou todas as coisas do nada à existência. E quem ressuscitou Jesus dos mortos é o Criador do novo ser de todas as coisas.
Uma inspirada Páscoa a todos!