Nossa espiritualidade...
Na Igreja Católica acontecem espiritualidades que se apresentam historicamente como formas válidas de viver o Evangelho. Algumas são “apofáticas” e buscam Deus no vazio mental e na fuga do mundo, outras são “katafáticas” e encontram Deus em tudo e em todos. Nestas encontramos as de cunho “legalista”, onde a prática do estabelecido (projeção do superego, segundo Freud) equivale a ser fiel a Deus; outras são mais afetivas (expressão do “id” inconsciente) e também diretivas; por fim, estão aquelas que usam o discernimento das moções da razão e do coração, para viver a fé e o amor em comunhão humana e eclesial.
Para complicar o panorama deparamos, no seio da mesma igreja católica, com expressões fortes de religiosidade popular que bem poderia ser identificadas criticamente como cultos pré-cristãos, onde o “devocional e o mágico” se confundem e parecem até preceder à fé.
A Espiritualidade Inaciana, profundamente ecumênica e respeitosa de todas as expressões religiosas, se apresenta nesse calidoscópio como um caminho para Deus, vislumbrando-o na leitura Teográfica da história e da vida das pessoas. Espiritualidade prática e ao mesmo tempo contemplativa, equidistante tanto do pietismo infantil como do ceticismo agnóstico. O equilíbrio entre fé e razão situa a Espiritualidade Inaciana à margem dos extremismos religiosos que reiteradamente despontam nos meios de comunicação social.
Nossa espiritualidade é cristo-cêntrica, eclesial e profundamente respeitosa do ser humano.
Uma pergunta: Sua espiritualidade valoriza o ser humano?