O mito de Sísifo nos dias de hoje...

A inércia é meu ato principal... (M. de Barros)

Vivemos tempos absurdos, onde loucos ganham eleições e a vida de muitos depende do bom ou mau humor dos que nos governam. A humanidade foi escravizada pelo poder e o dinheiro. E nem percebemos!

Pensei em Albert Camus (1913-1960), filósofo e escritor francês, que diante do absurdo experimentado e vivido escrevia sobre o "Mito de Sísifo", para provocar nossa consciência condicionada e adormecida.

A maior parte das pessoas trabalha como doidos, fazendo repetidamente as mesmas coisas e não conseguem sair do pequeno espaço vital que a história lhes concedeu. O rico não perde suas posses nem o pobre consegue abandonar sua "casta social', e isso por gerações... e pensamos que somos felizes?
A inércia é meu ato principal... (M. de Barros)
Sísifo desafiou os deuses, mas quando capturado sofreu uma punição para toda eternidade. Ele devia subir uma grande pedra até o topo de uma montanha, mas quando estava para consegui-lo, a pedra rolava ladeira abaixo... E sempre começava de novo na esperança de o conseguir... Sísifo foi condenado a uma tarefa absurda e sem sentido pelo resto da vida. Daí, a expressão "é um trabalho de Sísifo", empregada para denotar tarefas repetitivas e fadadas ao fracasso.

E na Igreja acontece algo parecido: Nunca consegue sair do atoleiro em que a história a colocou... É como um elefante que mexeu a pata ou a orelha, mas não sai nunca do mesmo lugar.

Às vezes penso que o nosso sistema político-econõmico mundial não nos permite viver de uma outra forma.

Confesso que hoje estou meio pessimista...

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