19º DTC: Pão da vida... (cf. Pe. A. Palaoro SJ)
“Quem come deste pão viverá eternamente...” (Jo 6, 51)
Continuamos com Jo 6, e aumenta a tensão entre os judeus daquela época e Jesus. À medida que Jesus aprofunda no seu ensinamento, aparece a enorme diferença entre a tradição judaica e a Boa Nova de Jesus. E surgem as doentias `murmurações´: “Começaram a `murmurar´ contra Jesus”.
`Murmuravam´ porque Jesus havia dito: “eu sou o pão vivo descido do céu”. Jesus recorda que o povo esteve contra Moisés nos momentos difíceis do deserto, e agora também não confiam nas suas próprias palavras.
A `murmuração´se expressa de inúmeras maneiras, formando uma montanha de ressentimentos e críticas ácidas... `Murmurar´ é contraproducente. A `murmuração´ leva aum afastamento maior.Quem `murmura´ acaba achando-se a pessoa mais incompreendida, rejeitada, negligenciada e desprezada do mundo. E em coração carregado de `murmurações´ e queixas, o Espírito de Deus não tem como agir. Com isso, a pessoa se blinda, tornando-se rígida e fechada em suas posições. Como passar do coração de pedra para a fonte de água viva?
Jesus, “Pão da Vida”, toca as “vidas feridas”,com delicadeza e ternura, e as transforma. Quem entra em comunhão de vida com Ele, conhece uma vida diferente, de qualidade nova, expansiva...
A comunhão com Jesus é fonte de vida e vida em crescente amplitude. “Vida eterna” é a dimensão inesgotável de nossa existência. Ela torna-se “eterna” desde já.
Para o evangelista João, “vida” é uma totalidade, ou seja, a vida atual tem tal plenitude que, com razão, podemos chamá-la de “vida eterna”, pois nem a morte terá poder sobre ela.
Precisamos, pois, adquirir uma consciência maior da vida do Espírito, e perceber já as pulsações desta vida eterna prometida por Jesus: “Quem crê, tem a vida eterna”
Jesus faz-se alimento que gera vida novano mundo. Ele nos move a fazer com que nossa própria vida seja “alimento substancioso”, para que outros também tenham vida. A comunhão de vida com Cristo nos faz ter um “caso de amor com a vida”.
Facilmente conformamo-nos com uma vida estreita, fechada ao novo, carregada de “murmurações”. Quando nos alimentamos com o Pão que proporciona vigor inesgotável, nossa vida se destrava e torna-se expressão permanente de liberdade, consciência, amor e alegria. Vida em movimento que vai além de nós mesmos; vida fecunda que é encontro, interação, comunhão e solidariedade.
Ao afirmar: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, Jesus nos revela que a vida é sempre uma novidade que emerge de forma misteriosa; ela se impõe, simplesmente. A vida é sempre sagrada. Ela nos atrai e seduz por sua força interna.
Nossa vida é uma experiência a acolher, uma aventura a amar e um mistério a celebrar. O seguimento de Jesus é uma “escola de vida”, cuja aprendizagem nos leva ao âmago do nosso ser.
Nada mais contrário ao Evangelho do que uma vida instalada, tendo pontos de referência fixos, definitivos e tranquilizadores...
`Murmuravam´ porque Jesus havia dito: “eu sou o pão vivo descido do céu”. Jesus recorda que o povo esteve contra Moisés nos momentos difíceis do deserto, e agora também não confiam nas suas próprias palavras.
A `murmuração´se expressa de inúmeras maneiras, formando uma montanha de ressentimentos e críticas ácidas... `Murmurar´ é contraproducente. A `murmuração´ leva aum afastamento maior.Quem `murmura´ acaba achando-se a pessoa mais incompreendida, rejeitada, negligenciada e desprezada do mundo. E em coração carregado de `murmurações´ e queixas, o Espírito de Deus não tem como agir. Com isso, a pessoa se blinda, tornando-se rígida e fechada em suas posições. Como passar do coração de pedra para a fonte de água viva?
Jesus, “Pão da Vida”, toca as “vidas feridas”,com delicadeza e ternura, e as transforma. Quem entra em comunhão de vida com Ele, conhece uma vida diferente, de qualidade nova, expansiva...
A comunhão com Jesus é fonte de vida e vida em crescente amplitude. “Vida eterna” é a dimensão inesgotável de nossa existência. Ela torna-se “eterna” desde já.
Para o evangelista João, “vida” é uma totalidade, ou seja, a vida atual tem tal plenitude que, com razão, podemos chamá-la de “vida eterna”, pois nem a morte terá poder sobre ela.
Precisamos, pois, adquirir uma consciência maior da vida do Espírito, e perceber já as pulsações desta vida eterna prometida por Jesus: “Quem crê, tem a vida eterna”
Jesus faz-se alimento que gera vida novano mundo. Ele nos move a fazer com que nossa própria vida seja “alimento substancioso”, para que outros também tenham vida. A comunhão de vida com Cristo nos faz ter um “caso de amor com a vida”.
Facilmente conformamo-nos com uma vida estreita, fechada ao novo, carregada de “murmurações”. Quando nos alimentamos com o Pão que proporciona vigor inesgotável, nossa vida se destrava e torna-se expressão permanente de liberdade, consciência, amor e alegria. Vida em movimento que vai além de nós mesmos; vida fecunda que é encontro, interação, comunhão e solidariedade.
Ao afirmar: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, Jesus nos revela que a vida é sempre uma novidade que emerge de forma misteriosa; ela se impõe, simplesmente. A vida é sempre sagrada. Ela nos atrai e seduz por sua força interna.
Nossa vida é uma experiência a acolher, uma aventura a amar e um mistério a celebrar. O seguimento de Jesus é uma “escola de vida”, cuja aprendizagem nos leva ao âmago do nosso ser.
Nada mais contrário ao Evangelho do que uma vida instalada, tendo pontos de referência fixos, definitivos e tranquilizadores...