Masturbação...
O autoerotismo faz parte de todas as culturas de todos os tempos e é praticado por homens e mulheres, jovens e adultos, apesar do peso negativo que algumas religiões lhe impuseram.
A moral tradicional católica considera a prática masturbatória um vício e os seus praticantes, pecadores empedernidos. Curioso: O prazer sexual sempre foi mal visto pela normativa da moral tradicional, mas não pelos seus praticantes. Este modo absoluto de condenar alguns atos distanciou inúmeras pessoas da prática religiosa.
Fique claro: Jesus não exclui ninguém do seu amor. Como uma ejaculação de segundos pode ser mais significativa do que toda uma vida orientada para Deus e os outros? A exclusão certamente é pior do que a própria masturbação.
A velha moral dos atos deu lugar à moral da pessoa e a de suas intenções. O que dá sentido moral a uma vida é sua opção fundamental, e esta pode ser egoísta (voltada para si) ou altruísta (voltada para os outros). Na opção fundamental altruísta a masturbação não é significativa, embora seja um ato imperfeito e que tem a ver mais com o campo da psicologia do que com o da moral. Não somos deuses, mas pessoas limitadas que vivemos com alegria o dom da fé em Jesus Ressuscitado. O que não ofende a ninguém, também não ofende a Deus.
Só a pessoa compulsiva sexualmente poderá precisar da ajuda de um terapeuta.
Resumindo: Não façamos tempestades em copos de água!
E você, o que acha deste assunto?