Cardeais em Crise?

Cardeais em crise? Vocês me dirão...

O que acontece com suas eminências reverendíssimas, os cardeais da Santa Mãe Igreja? Eles foram criados para assistir ao Papa, e não para confrontá-lo e acusá-lo publicamente de herege.

Primeiro foram aqueles 4 cardeais (Brandmüller (*1929), Burke (*1948), Caffarra (*1938) e Meisner (*1933)) desconfiados com a ortodoxia do Papa Francisco, pelo capítulo 8º da Exortação Apostólica Amoris Laetitia. Depois, foi o Cardeal Sarah (*1945) com a proposta de voltar, o mais rápido possível, sacerdotes e fiéis na mesma direção, para o oriente ou pelo menos para o tabernáculo... De novo, a missa de costas para o povo!

Agora, e certamente não serão os últimos, surgem outras eminências pardas (Muller (*1947), Burke (*1948) e Eijk (*1953)) contestando o poder da Conferência Episcopal Alemã, por propor a intercomunhão a cristãos luteranos que dela se aproximar com respeito e reverência. E ao Papa Francisco por não fechar essa porta!

Mobbing é um termo inglês (to mob), que significa atacar, perseguir, tumultuar, importunar ou assediar. A intenção do Mobbing é neutralizar as ações da vítima em termos de poder. No fundo estão dizendo: Francisco fica quieto para que tudo fique como está e ninguém nos importune! Coitados, esqueceram do Evangelho, por isso digo que estão em crise.

O Cardeal Müller, com a sua perspicácia, disse: não somos uma associação de igrejas nacionais, esquecendo que o Papa Francisco acaba de delegar às Conferências Episcopais poder para legislar sobre textos litúrgicos e sua adaptação pastoral.

Esperemos que a crise passe e se façam mais humildes e serviçais ao Papa. A alternativa seria renunciar ao cardinalato, mas isso nunca o farão. Por quê?
Volver arriba