3º DTC: COM O CORAÇÃO NAS MÃOS... (cf. Pe. A. Palaoro SJ)
Libertar os oprimidos e proclamar um ano da graça do Senhor... (Lc 4,18-19)
O Espírito conduziu Jesus para a experiência do deserto. Hoje nos impele para o deserto da existência humana: ser presença inspiradora e comprometida em favor dos últimos, dos mais pobres, excluídos e marginalizados da sociedade. A primazia dos últimos inspirou sempre a atividade de Jesus. Para Ele, os últimos são realmente os primeiros.
Lucas captou isso muito bem quando apresenta Jesus na sinagoga de Nazaré, aplicando-se as palavras do profeta Isaías (62,1-2). É o seu projeto de vida. Fala-se de quatro grupo de pessoas: “pobres”, “cativos”, “cegos” e “oprimidos”. Eles são a sua primeira preocupação, os prediletos de Deus.
O Deus de Jesus não é o aliado dos piedosos, dos poderosos ou dos sábios. Ele é o Deus dos marginalizados, enfermos e pecadores. Eles não podem ser menosprezados por nenhuma política, ideologia ou religião. Estaremos em sintonia com o Deus de Jesus se estivermos com “o coração nas mãos”.
Nossa “opção pelos pobres e contra a pobreza” não é uma questão ideológica nem uma moda, após o Vaticano II e Medellín. Deus não pode reinar no mundo sem fazer justiça aos últimos. O amor aos pobres e contra a pobreza é dom de Deus.
Deus ama os pobres simplesmente porque eles são pobres, “porque assim é do seu agrado” (Mt 11,25), e essa opção é absolutamente gratuita. Também a nossa deve nascer da absoluta gratuidade.
O seguimento de Jesus nos coloca nesse amor preferencial pelos pobres; sem ele cairemos numa prática religiosa estéril, e desumana. Nossa opção pelos empobrecidos não significa assumir o lugar deles, mas devolver a eles o protagonismo de sua história e a autonomia de seu destino.
O encontro com o marginalizado dá um toque especial à nossa espiritualidade e nossa espiritualidade faz a nossa ação mais radical. Na “convivência” com os empobrecidos adquirimos os valores evangélicos da simplicidade e da hospitalidade... Eles nos trazem de volta para o essencial da vida. “Nosso compromisso de seguir o Senhor pobre, naturalmente nos faz amigos dos pobres”(S. Inácio). A nossa ação deve fazer resplandecer a compaixão de Deus pelos últimos e excluídos.
O amor preferencial pelos empobrecidos é divino, antes de ser humano, e foi colocado por Deus no mais profundo do coração. O seguimento de Jesus pobre é a única via de acesso ao mistério glorioso do amor de Deus. A opção pelos pobres e contra a pobreza é uma opção de amor.
Somos chamados construir uma “cultura da solidariedade e da partilha”. A solidariedade implica encontrar-se com o mundo do sofrimento, da injustiça, da fome e não ficar indiferente. Uma atitude de abertura ao outro, colocar-nos em seu lugar, deixar-nos questionar e desinstalar por ele... Redescobrir com urgência a solidariedade como valor ético e como atitude de vida, frente a um contexto social e político que alimenta o que é mais funesto no ser humano: o impulso da violência covarde que se visibiliza na “posse de armas”...
O Espírito conduziu Jesus para a experiência do deserto. Hoje nos impele para o deserto da existência humana: ser presença inspiradora e comprometida em favor dos últimos, dos mais pobres, excluídos e marginalizados da sociedade. A primazia dos últimos inspirou sempre a atividade de Jesus. Para Ele, os últimos são realmente os primeiros.
Lucas captou isso muito bem quando apresenta Jesus na sinagoga de Nazaré, aplicando-se as palavras do profeta Isaías (62,1-2). É o seu projeto de vida. Fala-se de quatro grupo de pessoas: “pobres”, “cativos”, “cegos” e “oprimidos”. Eles são a sua primeira preocupação, os prediletos de Deus.
O Deus de Jesus não é o aliado dos piedosos, dos poderosos ou dos sábios. Ele é o Deus dos marginalizados, enfermos e pecadores. Eles não podem ser menosprezados por nenhuma política, ideologia ou religião. Estaremos em sintonia com o Deus de Jesus se estivermos com “o coração nas mãos”.
Nossa “opção pelos pobres e contra a pobreza” não é uma questão ideológica nem uma moda, após o Vaticano II e Medellín. Deus não pode reinar no mundo sem fazer justiça aos últimos. O amor aos pobres e contra a pobreza é dom de Deus.
Deus ama os pobres simplesmente porque eles são pobres, “porque assim é do seu agrado” (Mt 11,25), e essa opção é absolutamente gratuita. Também a nossa deve nascer da absoluta gratuidade.
O seguimento de Jesus nos coloca nesse amor preferencial pelos pobres; sem ele cairemos numa prática religiosa estéril, e desumana. Nossa opção pelos empobrecidos não significa assumir o lugar deles, mas devolver a eles o protagonismo de sua história e a autonomia de seu destino.
O encontro com o marginalizado dá um toque especial à nossa espiritualidade e nossa espiritualidade faz a nossa ação mais radical. Na “convivência” com os empobrecidos adquirimos os valores evangélicos da simplicidade e da hospitalidade... Eles nos trazem de volta para o essencial da vida. “Nosso compromisso de seguir o Senhor pobre, naturalmente nos faz amigos dos pobres”(S. Inácio). A nossa ação deve fazer resplandecer a compaixão de Deus pelos últimos e excluídos.
O amor preferencial pelos empobrecidos é divino, antes de ser humano, e foi colocado por Deus no mais profundo do coração. O seguimento de Jesus pobre é a única via de acesso ao mistério glorioso do amor de Deus. A opção pelos pobres e contra a pobreza é uma opção de amor.
Somos chamados construir uma “cultura da solidariedade e da partilha”. A solidariedade implica encontrar-se com o mundo do sofrimento, da injustiça, da fome e não ficar indiferente. Uma atitude de abertura ao outro, colocar-nos em seu lugar, deixar-nos questionar e desinstalar por ele... Redescobrir com urgência a solidariedade como valor ético e como atitude de vida, frente a um contexto social e político que alimenta o que é mais funesto no ser humano: o impulso da violência covarde que se visibiliza na “posse de armas”...