Não é um fato novo haver posicionamentos diversos na Igreja católica. Aliás, o adjetivo `católica´ que a identifica significa `universal´, isto é, que nela cabemos todos. O que talvez seja novidade é o barulho que alguns fazem para que sejamos iguais em tudo, mas esse não é o estilo do Espírito Santo. A uniformidade pode trazer segurança para quem vive numa sociedade pluricultural e sem grandes referenciais, mas não é católica.
Os que querem «recuperar» o passado, o antigo apostam no fácil e já vivido; os outros arriscam mais, pois viver o presente exige estar abertos ao novo apresentado pelo Espírito.
A preparação do próximo Sínodo dos bispos sobre “Juventude, fé e discernimento vocacional”, OUT/2018, percebe claramente esta dicotomia: Doutrina versus autenticidade, juventude versus futuro. Não queremos desenterrar mortos, mas viver com esperança o presente vislumbrando e seguindo as pegadas amorosas do Senhor Jesus.
Numa igreja tradicionalista cabem apenas alguns, numa igreja poliédrica cabemos todos...