Tempo litúrgico do ADVENTO...
“Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor...” (Mt 24,42)
Começamos o tempo litúrgico do Advento e o “Vigiai!...” é um dos temas apresentados.
Ninguém vigia o passado, mas o que está por vir. Os céticos e decepcionados nunca esperam nada de bom, mas há também os que esperamos algo novo e diferente, e dedicamos cotidianamente nossa vida a isso. Não podemos perder a esperança jamais.
Dispersão, rotina e apego excessivo ao costumeiro são os maiores inimigos da vigilância. Conheço uma pessoa que come sempre a mesma coisa, de dia e de noite: spaghetti e frango. Para esta pessoa não há novidade no Evangelho!
Paralisamos quando não esperamos mais nada, perdendo a profundidade dos sentimentos. O "vigia", pelo contrário, presta atenção no horizonte a tudo, e não se perde no emaranhado dos seus pensamentos nem na armadilha das solicitações externas. Ele observa, discerne e concretiza a vida na plenitude dos seus gestos.
Vivemos numa sociedade “líquida”, perdida nos apelos contínuos e pequenos, desumanos e fluídos, que fazem perder a própria identidade. Alguns dizem que a banda de rock americana, que tocava na casa de shows Bataclan, em Paris, no momento do ataque terrorista, tocava e todos cantavam "Kiss the Devil" (beije o diabo!).
A pessoa “que nada espera” fixa-se no pequeno e no banal, perdendo-se na insensatez das palavras e dos gestos. Esse modo pequeno de viver corrói nossa interioridade e dissolve o que de mais nobre nos habita. Sem valores, perecemos.
Chega o tempo do Advento! O tempo propício para superar nossa pobre visão da pessoa humana e da sociedade.
Uma pergunta: Você vigia o futuro ou vive dopado só no presente?
Ninguém vigia o passado, mas o que está por vir. Os céticos e decepcionados nunca esperam nada de bom, mas há também os que esperamos algo novo e diferente, e dedicamos cotidianamente nossa vida a isso. Não podemos perder a esperança jamais.
Dispersão, rotina e apego excessivo ao costumeiro são os maiores inimigos da vigilância. Conheço uma pessoa que come sempre a mesma coisa, de dia e de noite: spaghetti e frango. Para esta pessoa não há novidade no Evangelho!
Paralisamos quando não esperamos mais nada, perdendo a profundidade dos sentimentos. O "vigia", pelo contrário, presta atenção no horizonte a tudo, e não se perde no emaranhado dos seus pensamentos nem na armadilha das solicitações externas. Ele observa, discerne e concretiza a vida na plenitude dos seus gestos.
Vivemos numa sociedade “líquida”, perdida nos apelos contínuos e pequenos, desumanos e fluídos, que fazem perder a própria identidade. Alguns dizem que a banda de rock americana, que tocava na casa de shows Bataclan, em Paris, no momento do ataque terrorista, tocava e todos cantavam "Kiss the Devil" (beije o diabo!).
A pessoa “que nada espera” fixa-se no pequeno e no banal, perdendo-se na insensatez das palavras e dos gestos. Esse modo pequeno de viver corrói nossa interioridade e dissolve o que de mais nobre nos habita. Sem valores, perecemos.
Chega o tempo do Advento! O tempo propício para superar nossa pobre visão da pessoa humana e da sociedade.
Uma pergunta: Você vigia o futuro ou vive dopado só no presente?