2º Domingo do Advento: UMA VOZ QUE PROTESTA E SUBVERTE... (cf. Pe. A. Palaoro SJ)
Esta é a voz daquele que grita no deserto... (Lc 3,4)
Em um mundo barulhento não é fácil prestar atenção às vozes carregadas de vida. O excesso de problemas petrificam, por vezes, a nossa própria interioridade. Hoje, o Advento, nos apresenta o estímulo da voz de João Batista que apela a modificar nossas prioridades, e ouvir a voz dos que buscam um outro estilo de vida colocando as pessoas acima de tudo.
Essa foi a missão do profeta João proclamando mudança e abertura à novidade d’Aquele que está chegando. Voz e vida que clamam.
A voz de João grita no deserto, mas ressoa em nosso próprio interior, destravando consciências silenciadas por uma cultura interesseira.
Como João Batista, expressemos nossa voz para com os que pensam, creem e amam diferente.
Ouvir a voz de João nos sensibiliza a escutar outras vozes carregadas de vida. Às vezes, nos acomodamos a viver em bolhas, onde raramente entram vozes que nos comovem de verdade.
Há lamentos infindos, não tão escondidos, e que deixamos de escutar porque se chegássemos a ouvi-los, nos deixariam profundamente impactados e deprimidos. São vozes claras, rotundas, honestas, vozes dos excluídos, pobres e famintos, vítimas de preconceito, homens e mulheres que sofrem a intolerância e a indiferença.
Às vezes, essas vozes nos conduzem a um dilema: para quê escutá-las se não podemos fazer nada? Para que tornar a vida mais amarga? O desafio é ampliar dentro de nós um espaço no qual outras vozes possam ressoar, recordando-nos que ainda há muito por fazer para continuar construindo o Reino de Deus, onde todo ser humano possa viver com sua dignidade assegurada...
Viver é uma arte que é precisamos praticar, e a fraternidade um desafio cotidiano.
O tempo do Advento contém muitas possibilidades: pode gerar variadas combinações e sinergias. Advento é como um calidoscópio que combina uma infinidade de vozes e cores. As vozes dos diferentes encontram seu espaço, se identificam e potenciam a relação mútua? Encontramos unidade na diversidade?
“Preparai o caminho do Senhor”. Como abrir caminhos para encontrar Aquele que vem? Deus chegará por outros caminhos, bem diferentes, dos que estamos acostumados a percorrer? Precisamos construir caminhos novos e mais planos de acolhida, solidariedade e partilha. Deus não pode entrar na história através de caminhos que desembocam em corações carregados de ódio, indiferença, fanatismo e de preconceito para com tantas vítimas de poderes que desumanizam.
Os personagens políticos e religiosos nomeados (Pilatos, Herodes, Anás, Caifás...), apesar de seus poderes e intrigas, não conseguiram extinguir a esperança que a voz profética de João clamava, a partir da periferia.
Advento, é tempo de resistência.
Essa foi a missão do profeta João proclamando mudança e abertura à novidade d’Aquele que está chegando. Voz e vida que clamam.
A voz de João grita no deserto, mas ressoa em nosso próprio interior, destravando consciências silenciadas por uma cultura interesseira.
Como João Batista, expressemos nossa voz para com os que pensam, creem e amam diferente.
Ouvir a voz de João nos sensibiliza a escutar outras vozes carregadas de vida. Às vezes, nos acomodamos a viver em bolhas, onde raramente entram vozes que nos comovem de verdade.
Há lamentos infindos, não tão escondidos, e que deixamos de escutar porque se chegássemos a ouvi-los, nos deixariam profundamente impactados e deprimidos. São vozes claras, rotundas, honestas, vozes dos excluídos, pobres e famintos, vítimas de preconceito, homens e mulheres que sofrem a intolerância e a indiferença.
Às vezes, essas vozes nos conduzem a um dilema: para quê escutá-las se não podemos fazer nada? Para que tornar a vida mais amarga? O desafio é ampliar dentro de nós um espaço no qual outras vozes possam ressoar, recordando-nos que ainda há muito por fazer para continuar construindo o Reino de Deus, onde todo ser humano possa viver com sua dignidade assegurada...
Viver é uma arte que é precisamos praticar, e a fraternidade um desafio cotidiano.
O tempo do Advento contém muitas possibilidades: pode gerar variadas combinações e sinergias. Advento é como um calidoscópio que combina uma infinidade de vozes e cores. As vozes dos diferentes encontram seu espaço, se identificam e potenciam a relação mútua? Encontramos unidade na diversidade?
“Preparai o caminho do Senhor”. Como abrir caminhos para encontrar Aquele que vem? Deus chegará por outros caminhos, bem diferentes, dos que estamos acostumados a percorrer? Precisamos construir caminhos novos e mais planos de acolhida, solidariedade e partilha. Deus não pode entrar na história através de caminhos que desembocam em corações carregados de ódio, indiferença, fanatismo e de preconceito para com tantas vítimas de poderes que desumanizam.
Os personagens políticos e religiosos nomeados (Pilatos, Herodes, Anás, Caifás...), apesar de seus poderes e intrigas, não conseguiram extinguir a esperança que a voz profética de João clamava, a partir da periferia.
Advento, é tempo de resistência.