Laurent Stefanini (*1960) é um político competente e reconhecido pela sua sabedoria e prudência, por isso a França o nomeou a dedo para a Embaixada diante do Vaticano. Contudo, passaram-se 15 meses e o Vaticano silenciava e não dava a sua aprovação. Por quê? Ah! O senhor embaixador era homo-afetivo...

Todos reconheciam Stefanini, 56 anos, como candidato ideal para o cargo de embaixador na Santa Sé. Muito bem formado, inteligente, solteiro, católico praticante, número dois da Embaixada da França no Vaticano, quando chegou a ser condecorado com a Ordem de São Gregório, o Grande, uma das mais altas distinções pontifícias, mas tudo deu errado por ser o senhor embaixador homossexual.

Foi uma longa queda de braço entre Paris e o Vaticano.

Após 15 meses de silenciosa e gélida batalha, Paris jogou a toalha, e o presidente francês acaba de nomear o senhor Laurent para a Unesco. O Vaticano teimoso não demonstrou a menor intenção de ceder.

Às vezes eu penso que é mais fácil dialogar com um terrorista do que com um tradicionalista! A homofobia, venha de onde vier, é reprovável e antievangélica.

E você, o que pensa sobre esse assunto?